Ìyá Àgbà Olósà Nàná


Na antiguidade Olósà Nàná, a deusa anciã era cultuada como a Mãe-suprema, a poderosa maga, Ìyá Àgbà Olósà das deusas dos Lagoas e das Lagoas, rainha das sacerdotisas, grande Senhora da magia, guardiã dos conhecimentos mágicos. Alguns acreditam que a deusa Inanna recebeu um nome semelhante à Anciã africana Nàná como forma de homenageá-la. Outros acreditavam que a deusa Inanna era considerada a reencarnação da Deusa Olósà e por isso deveria ser cultuada com muita festa e alegria.
Tanto Inanna quanto Nàná estiveram no submundo, viveram no Vale das Sombras e atravessaram lamaçal. Ìyà Àgbà Olósà ao retornar para a Terra trouxe nos braços o seu Ibiri da Vitória, o Cetro de Autoridade e de Poder.
Na Suméria Nàná se apresentava com uma nova faceta simbolizando a primavera, a inovação, a beleza e a alegria. Num novo corpo trouxe a magia no olhar, saber intelectual, a beleza no falar, era Inanna o messias feminino escolhida para comandar.
Todos os seres estão sujeitos fazer uma viagem no submundo. No outono a vegetação no submundo perde suas folhas e sua beleza, no Vale das Sombras as raízes tem função mantê-la fixa no solo, protegê-la e de retirar energia vital armazenado no subsolo para fazer a fotossíntese, fortalecida ela renasce, demonstra a sua beleza encantadora e segue o seu percurso através do ciclo natural. O ser humano para evoluir precisa de adquirir experiência através das observações e ações experimentais. Com o erro aprende a fortalecer, aprende a aprender e desenvolve. Esse é um processo natural que ocorre no mundo dos reino animal. Tudo se transforma na natureza. Tudo que existe provém de matéria preexistente, só que em outra forma, assim como tudo o que se consome apenas perde a forma original, passando a adotar outra. Tudo se realiza com a matéria que é proveniente do próprio planeta.
Olósà representa a vida, a transformação, a morte e o renascimento. Ela é orientadora do destino, guia da trajetória e Ìyà Àgbà conselheira.
A divindade Olósà é conhecida por vários nomes, dependendo da região e do dialeto, mas em Dahomey (atual República do Benin) está localizado seu principal templo. Ela está fortemente ligada ao elemento terra e água e, é chamada de "Senhora dos Pântanos", assinalando-a como uma Grande Mãe que é responsável pelo sopro da vida e consequentemente da morte.
Olósà Nàná sempre conduz os seres humanos com muita seriedade, justiça e determinação. Seus cânticos são súplicas para que a morte seja mantida afastada e que a vida seja preservada. Esta deusa matriarca é como um baluarte que fortalece a fé e oferece esperança a todos aqueles que desejam viver uma liberdade plena, obter abundância e ser feliz.
O ser humano não precisa ser um religioso, viver sob um dogma morto ou ser um escravo de líderes religiosos. Apenas seguir uma religiosidade porque o indivíduo terá a liberdade de acreditar num deus espiritual ou não, pode acreditar numa filosofia de algum mestre que tenha mais afinidade e possa atender a sua necessidade.
Somos espirituais portadores de energia vital e estamos passando por experiência humana neste Planeta Terra. Somos todos deuses para quem acredita na existência de deísmo, mas isso é uma crença subjetiva. Não podemos impor uma teoria teológica como verdade absoluta porque nem tudo que vivenciamos ou presenciamos tem uma comprovação científica. Mas graça ao avanço da Física Quântica podemos comprovar a existência da energia vital, da áurea e outros fenômenos espirituais.
O cérebro mesmo após a morte do corpo físico mantém consciente com todos os arquivos registrados e, é conduzido para outra dimensão etérea. Ao reencarnar esse Arquivo poderá ser aberto e relembrado.
Numa sociedade subjetiva não há título de um deus supremo, de algo sagrado ou profano. O indivíduo tem a liberdade e consciência racional para crê naquilo que complementa o seu eu.
Olósà foi reconhecida como uma deusa Anciã por ter prestado um grande trabalho na Terra, uma guerreira que lutou em pró do seu povo. Ela teve uma experiência magnifica, foi acolhedora, mestra, pacificadora que soube combater as diversidades com sabedoria. O seu povo sul africano contemplou titulando de Òrísà, a grande deusa Ìyà Àgbà Olósà. Ela foi modelo onde muitas mulheres da época se inspiraram na figura dela para viver. Para muitas pessoas essa matriarca mantém viva no seu pensamento e no seu sentimento. Ao conectar com o mundo espiritual podemos ver a magnífica nobreza e os seus raios violetas vindo em nossa direção. A grande Mestra Ìyà Àgbà Olósà Nàná com a sua chama violeta direcionando a humanidade consegue combater as energias nocivas, transmutar e transformar o nosso ego quando permitimos.
Olósà Nàná foi uma líder tão carismática e guerreira quanto Nelson Rolihlahla Mandela titulado de Madiba, o herói que combateu a diferença racial, o ódio e a guerra com sabedoria. Se os cristãos titularam Yeshua, o Jesus deus ungido por que fazer uma crítica não construtiva contra outras culturas? Portanto, se Jesus é filho de deus, somos deuses por ser filhos do mesmo  Deus Criador. Não somos cristãos mas, temos Jèsù como um dos Mestres. Também procuramos seguir filosofia de vida de outros Mestres e Melquisedeque  que deixaram um legado e um grande exemplo de como viver em harmonia com os amigos e os inimigos.

Sálùbá Ríkà Olósà Nàná!

"O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo.
Uma boa cabeça e um bom coração formam sempre uma combinação formidável.
A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.
Você não é amado porque é bom, você é bom para ser amado.
Quando nós nos libertamos do nosso próprio medo, 
nossa presença automaticamente libertará outros".
                                                                     Nelson Mandela

18/07/1918 - 05/12/2013
Autora: Iney Lúcia (Raina Yashira)

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