Histeria coletiva
O historiador John Waller, da Universidade Estadual de Michigan, nos United States of America, define seu próprio objeto de estudo. Em seu livro "A Time to Dance, a Time to Die" (Tempo de Dançar, Tempo de Morrer), lançado nos USA, onde relata uma epidemia de dança ocorrida no ano de 1518, na França, que tirou a vida de dezenas de pessoas. Nostop dancing - Henricus Hondius (1573-1610) Improvável, mas real. A "praga" começou com uma mulher, Frau Troffea, que saiu de casa num dia qualquer e pôs-se a dançar freneticamente, sem demonstrar nenhum sinal de alegria. De vez em quando, desmoronava exausta, apenas para retomar seu movimento sinistro algumas horas depois. Após alguns dias, a mulher foi levada à força a um templo, com os sapatos encharcados de sangue. Mas o problema só cresceu: em pouco tempo, mais de 30 pessoas haviam tomado as ruas perpetuando o transe dançarino. Em pouco mais de um mês, já eram 400. Apesar de não haver um registro exato, es