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Zumbi dos Palmares vive: luta pela igualdade social e resistência contra preconceito

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Francisco conhecido como Zumbi, último líder dos Palmares, foi adotado por sacerdote Antônio Mello. Desde cedo atuou como coroinha, aprendeu o idioma português europeu, latim, sabia ler, escrever e fazer cálculo. Zumbi ficou órfão, pois os seus pais morreram num combate conflituoso, mas os seus ancestrais estavam livres morando no povoado Angola Janga que mais tarde tornou grande reinado congolês Quilombo dos palmares. Ele estava bem informado sobre o povoado e dos constantes conflitos. O seu maior desejo era libertar todos os negros da escravidão e levar a luz do conhecimento.  A Serra da Barriga - Alagoas era cercada de palmeiras e morro de difícil acesso. O povoado era composto de negros africanos e afro-brasileiros fugitivos que tinham sede de viver livres, cultuar os seus deuses, plantarem os seus próprios alimentos e tornar felizes.  O povoado Quilombo dos Palmares conseguiu ficar livre por dezenas de anos, apesar do povoado ter sido atacado diversas vezes por 24 anos. Zumbi, o i

Diga não ao preconceito!

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Depois da Nigéria, o Brasil contém número elevado de pessoas afro-brasileira e afrodescendente. Mais de 500 de preconceito por causa da cor da pele, gênero, social, religioso... O negro era visto na sociedade como povo sem história. inferior e portador de consciência negra. Para embranquecer a sua alma tinha que aceitar a religião dos brancos, alisar o cabelo, aceitar a dominação,  e ser pobre porque a riqueza, a educação e o luxo eram apenas para os brancos. Também criaram um Jesus branco de olhos azuis e santos europeus. Após muitos anos de escravidão e submissão, os movimentos iluministas e a revolução industrial contribuíram para abolição da escravatura no Brasil, mas o preconceito manteve. Filho de uma negra com um europeu originou a etnia MULATA, cujo significado é MULA (jegue x égua = mula; cavalo x jumenta = mula). Diversos movimentos foram criados em favor da igualdade perante a Lei e social.  Autora: Iney Lúcia

Reinos e impérios africanos

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Cartago – 814 a.C. até 146 a.C. Antigas ruínas de Cartago, na Tunísia, destruídas nas Guerras Púnicas.  demamiel62/Shutterstock   Núbia - 780  a.C até 350 a.C Templo de Abu Simbel, na Núbia, ao sul do atual Egito: a civilização Núbia tinha forte intercâmbio com os antigos egípcios.  Anton_Ivanov/Shutterstock Teve relação direta por vezes conflituosas com o Antigo Egito. O mais notável dos reinos núbios foi Kush, que existiu por mais de mil anos e chegou a conquistar o próprio Egito, formando sua 25ª dinastia que reinou até 656 a.C. Kush foi perdendo força e sofrendo com rebeliões internas gradativamente, a´te ser dominado por Axum, um dos predecessores do Império Etíope. Vídeo: Império de Kush  https://youtu.be/JRV_1TzEqJw Uagadu (Ghana) prosperou graças às caravanas que comercializavam ouro e sal. Relatos de 11 séculos dizem: Ghana podia levar até 200.000 homens à guerra. Conforme o Império de Mali cresceu, Uagadu perdeu força e dissolveu. Foi recordado em 1957, quando a Costa d

Cultura afrodescendente no Brasil

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A diversidade do continente africano   O continente africano pode ser dividido geopoliticamente em duas grandes faixas de terra: a  África saariana (região norte)  e a  África subsaariana (região sul) . Ambas são regiões de diversidade cultural, mas a porção sul do continente é mais diversificada e contém a maior parte da população.  A   região norte ,  saariana , manteve, ao longo da história, contatos forçados e espontâneos com povos   fenícios , turcos, árabes, romanos, gregos e do extremo oriente. Ela é situada numa área árida, logo acima do   Deserto do Saara , e é composta por países como Egito, Marrocos, Tunísia, Líbia e Argélia. Vivem nessa porção de terras cerca de   30% da popula çã o do continente,   e a maioria desses habitantes cultua o   islamismo , seguida por uma minoria cristã e politeísta. Antes de entendermos a diversidade cultural da África subsaariana, devemos desfazer um preconceito que muitos carregam consigo sobre a porção sul do continente.   A miséria, a fome,

A Amazônia do futuro

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A floresta acabou, o pântano desapareceu, os animais mudaram para outros locais... Fazendeiros e grandes agricultores com tecnologia avançadas partes do Amazônia foi negociada. A maioria dos índios morando nas cidades, enquanto outros tornarão pequeno agricultor. Cada família receberá um pedaço de terra, treinamentos, recursos para dar início na agricultura familiar. Um poço artesiano para comunidade, um cisterna para criar peixe, galinhas e algumas cabeças de gado, agora o índio tornou um negociador/empreendedor, moderno, conta bancária, paga imposto como cidadão.  Prometeram coisas boas que nunca chegaram, foi apenas promessas. Alimentos com agrotóxicos, água com cloro, chumbo e mercúrio faz parte do seu alimento, carne não se come mais e nosso pajé desapareceu. Cidade mora a ilusão, a floresta mora a liberdade e alegria. A floresta não será a casa do índio, pois parte da Amazônia num futuro breve estará povoado com prédios comerciais, prédios residenciais, rodovias, viadutos, aviões