Teologia da Prosperidade



 
Século XXI, a "Era da Economia Psíquica", a concorrência religiosa também vem aumentando dia a dia e os demagogos com as suas ideologias teológicas vêm aprisionando a mente humana de tal maneira que a pessoa passa viver no cativeiro, subordinada, escravizada, manipulada e dominada pelos dominantes da palavra.
As empresas religiosas utilizam a publicidade, a propaganda em horário nobre da televisão para divulgação das suas ideologias e conseguem atrair multidão.
A oferta e o dízimo são responsáveis por patrimônios milionários de alguns líderes religiosos¹.

 

Há alguns líderes religiosos que determinam meta mensal a ser atingido pelos dirigentes das instituições. Treinamentos nos quais são obrigados a persuadir as pessoas para que mantenham perseverantes na fé, fiéis nos dízimos e nas ofertas².
Na verdade quem prospera e usufrui de todos os benefícios são líderes religiosos e não a população daquela dominação. Eles usam o nome de Jesus, utilizam textos bíblicos, falsas curas milagrosas, promessas de prosperidade, riquezas aos seus fiéis seguidores (estímulos), divulgam testemunhos de pessoas que foram abençoadas com a graça divina após ser fiel no dízimo e oferta. Estas são algumas das estratégias para atrair pessoas para as suas instituições e esturqui-las. 
 
A modelagem é feita constantemente impondo um novo comportamento, a passividade, usam as repetições de textos bíblicos como Verdade Absoluta e trabalham as emoções (reforço). 
As pessoas tornam fanáticas e ao mesmo tempo com medo de serem punidas por deus, acabam fazendo coisas de uma forma impensável. Deixam de comprar suprimento alimentar ou de ter um lazer saudável com a família para doar ofertas e dízimos com fidelidade (impulso).
No momento ela tem uma resposta prazerosa, mas ao despertar para o mundo racional, essa resposta tornará frustrante porque descobrirá que foi enganada.
A consciência humana tem sido massacrada e reprimida. Uma pessoa de consciência racional jamais permite ser enganado pela bela palavra, princípio morto ou dogma.
A religião é um pretexto para recardar dinheiro para enriquecer de maneira ilícita.
Com essa fortuna tirada dos fiéis daria para construir inúmeras obras filantrópicas que beneficiariam as pessoas de baixas rendas, diversas clínicas de recuperação de jovens vítimas do narcotráfico, treinamentos de menores aprendizes, escolas com diversos cursos profissionalizantes, creches etc.



Todo empreendedor visa o lucro extraordinário, utilizam de diversas estratégias para atingir seus objetivos e alcançar meta.
Os empreendedores religiosos capitalistas têm objetivos e metas extraordinárias mensais. Diversos eventos, sorteios e até dinheiro na conta bancária de alguns fiéis e alguns brindes (condicionamento).


Uma maneira fácil de obter diversos patrimônios materiais usando a palavra, dogma e impondo o medo nas pessoas.
Infelizmente a maioria das pessoas continua na escravidão, acorrentados e dominados pelos senhores líderes religiosos. É lamentável quando se depara com pessoas perambulando pelas ruas mascaradas vivendo num mundo de ilusão, presos nos valores ultrapassados e de contradições.
As pessoas simplesmente acatam o que está escrito na bíblia como verdade absoluta sem analisarem, sem pesquisarem, não questionam porque acreditam em tudo e tem medo de encontrarem a verdadeira história.
Deus não precisa de dinheiro visto que Ele é a Fonte de toda a criação, mas devemos conscientizar sobre a importância de contribuir com as coisas boas, benéfica para si mesma e para a sociedade.
Os Universos oferecem tudo de graça cabe você retribuir as bênçãos com outras pessoas de uma forma natural e consciente.


Contribuir é uma ação voluntária e generosa.
Independente da dominação que você segue e participa a sua contribuição é benéfica e de grande valor para aquela entidade filantrópica. Seja grato com aquilo que você recebe.
Se você não segue nenhuma corrente religiosa faça a sua contribuição de forma consciente numa instituição sincera da sua confiança ou ajude uma família que está passando por momento difícil. A doação pode ser financeira, espiritual etc.
O Amor é a força que rege os Universos, e a generosidade é o ato pela qual devemos deixar fluir o Amor que abrange todas as relações com a criação divina.
Doe com alegria no coração.


É você que escolhe quando e o momento para contribuir. Se você nunca contribuiu ou não está contribuindo não se desespere, os Universos jamais irão puni-la ou isentar das bênçãos. As graças divinas são para todas as pessoas.

 
 Autora: Iney Lúcia (Raina Yashira)
_________________ 


1- Textos bíblicos:


Provérbio 3.9: Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; 


Levítico 27:30: Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor. O dízimo deve ser entregue a Deus no local por Ele estabelecido. Mas buscareis o lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome e sua habitação; e para lá ireis. A esse lugar fareis chegar os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta das vossas mãos, e as ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. (Dt 12.5-6). A ordem é para trazer "os dízimos" à casa do tesouro, que é a casa de Deus. Ninguém tem direito de dispor do dízimo. Ele é de Deus e deve ser entregue à igreja de Deus.

Portanto, Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.
 
2 Coríntios 9: 6 - 8: Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.

E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra; Os líderes religiosos usam muito esta frase durante o culto para manter o seu cofre cheio e manter o luxo.
2- Dízimo era prática entre o povo semita. O dízimo era imposto obrigatório cobrado a família para manutenção da cidade-estado e sustento do vasto império. Toda família tinha que pagar uma fração de uma quinta parte para o rei-sacerdote e conquistadores. A origem da quantidade pode estar relacionada ao sistema de contagem decimal, pois eles acreditavam que os dez dedos das mãos eram perfeitos. O povo semita tinha como tradição devolver parte da colheita que foi tirado das terras do rei. Os 10% da colheita era levado para o templo a sua oferta de gratidão para agradar os céus, agradar os deuses e as sacerdotisas.


Fonte de Pesquisa:
 
ALMEIDA, João Ferreira de A. A Bíblia Sagrada. Ed. Revisada e Corrigida. - Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.


Apóstolo Valdemiro Santiago compra fazenda em MT http://youtu.be/39z3Un4sPz4
 
AYMARD, Andre; AUBOYER, Jeannine. O Oriente e a Grécia Antiga, 2 ed. tradução Pedro Moacyr Campos. - Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998 (Coleção Organizada por crouzet Mourão, v.1).


Dizimo o Grande roubo - Caio Fabio. http://youtu.be/VgAkwbHtDhc


Escândalo nas igrejas - a hipocrisia e abuso dos líderes http://youtu.be/5QyhvQxDs5M

GIORDANI, Mário Curtis. História da Antiguidade Oriental. - Petrópolis: Editora Vozes, 1969.

KOSOVSKI, Ester. O crime de adultério. - Rio de Janeiro: MAUAD, 1997. - (Série Jurídica, 3).

MALAFAIA, Elizete. Bíblia da mulher vitoriosa: com segredos para uma vida completa. 1 ed. - Rio de Janeiro: Central Gospel, 2009.

MARTINEZ, João Flávio. O Código de Hamurabi. Ministério cacp. Disponível: www.cacp.org.br/historia  Acesso em 19/09/2007. 
 
Silas Malafaia cai em contradição http://youtu.be/3cfSFMfybgM
 

SILVA, Américo Luís Martins da. O dano moral e a sua reparação civil. - São Paulo: RT, 1999, p. 65.

WOLKMER, Antônio Carlos. Fundamentos de história do direito. 4 ed. - Belo Horizonte: Del Rey, 2008.


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