Trilhando no mundo dos Bruxos



Ser bruxo é um compromisso Ancestral hereditário. Ninguém torna bruxo por achar bonito e encantador. Desde o momento da fecundação já é escolhida e no decorrer do seu desenvolvimento físico e espiritual ocorrerá o Despertar do mundo anterior. Os conhecimentos místicos que estavam guardados no seu arquivo cerebral desabrocham e as revelações irão acontecendo. É algo que mesmo que tenta evitar, mas uma força maior diz que tudo é natural e devemos continuar aquilo que provavelmente ficou incompleto.
Os bruxos estão em todas as religiões trabalhando o misticismo. Eles conhecem o mundo espiritual porque estão interligados com o Cosmo. Eles são intuitivos, recebem diversas revelações, falam em idiomas diferentes, curam as enfermidades, interpretam sonhos, conseguem conectar com mundo de outras dimensões e sabem interpretar lâminas ou livros sagrados.
As religiões reconhecem o seu poder e estão sempre num cargo de destaque, mas titulam a forma que achar melhor, pois alguns dizem que seria a manifestação do Espírito Santo ou de um Grande Mestre de Luz. Não importam como chamam, mas estão presente.


Quando a Igreja Católica estava no comando do mundo titulou de Bruxo todos aqueles que tinham uma crença baseado no Ancestral Místico, que não aceitava o Monoteísmo de um deus cruel, autoritário, totalitário, não concordava com a filosofia e a doutrina da igreja cristã. Por não acatar as ideias cristãs foi considerado um herege, um bruxo, um feiticeiro, um pagão, satã manifestado, demônio. Essas pessoas foram perseguidas, presas, obrigadas a confessar publicamente que eram Bruxos e por ser um Bruxo representava perigo para a política religiosa.
Os supostos bruxos tiveram suas casas queimadas, as gestantes, as crianças e os idosos foram punidos e mortos cruelmente.
Continuar a cultura dos Ancestrais foi um grande desafio na época e ainda continua, mas a união da Religião Antiga ganha força nas Redes Sociais e praticam magias de forma livre.



No passado o suposto Bruxo morava nas colinas, praticava seus ritos e rituais de forma solitária. Mas ser Bruxo solitário não é uma forma segura porque o mundo espiritual é perigoso e ainda esconde grande mistério. Muitos que tentaram penetrar no Mundo dos Espíritos sem um conhecimento profundo acabaram passando mal, adquirindo doenças misteriosas, morreram ou perderam tudo que conquistou.
O Bruxo Solitário está sujeito a passar por diversos desafios e se torna vulnerável. Se o Bruxo for sensível está sujeito a captar diversas energias negativas e se não sabe lidar com essa energia poderá sentir mal-estar, desiquilíbrio emocional, desgaste de energia e outra complicação no seu dia a dia. Lidar com pessoas são difíceis, mas o Mundo Espiritual será mais difícil porque não pode ver. O Bruxo Solitário é uma presa fácil de ser devorado por um lobo porque sozinho não terá ninguém para socorrê-lo e salvá-lo.
A Fonte Criadora foi perfeita na sua criação, pois os seres da mesma espécie sempre mantiveram juntos. Nossos Antepassados também viveram em bando. Jesus quando iniciou a sua pregação sempre ia acompanhado dos seus discípulos e até mesmo numa oração é bom que esteja em grupo. Todos os seres vivos no momento da fecundação dependem um dos outros para sobreviver. O embrião depende das energias vitais da sua mãe por isso que há o cordão umbilical interligando.
Nunca é bom que esteja sozinho, pois os grandes sábios sempre mantiveram junto com outros sábios. Uma vara é fácil de ser quebrado mais quando há várias varetas  juntas mesmo sendo finas não se quebrará com facilidades.

  
Um Bruxo deve estudar bastante, fazer parte de algum grupo, fazer treinamento e participar de encontro a fim de fortalecer o seu lado espiritual. Todos nós temos os poderes mágicos, mas temos que ter cautela em nossos feitiços e responsabilizar por seus atos. Você pode preparar o seu céu ou seu inferno. Cada pessoa responde as consequências segundo as suas ações.


 

Autora: Rainna Tammy

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

As preciosas e belas bonecas negras

Constelação familiar na Era capitalista

Arte Ndebele - Esther Mahlangu