A bruxa Bárbara dos prazeres - Rio de Janeiro

Segundo os relatos populares havia uma jovem muito bonita que prostituía no Lago do Passo - Rio de Janeiro, século XVIII.  Os mercadores que pelo Arco do Telles passavam, hospedavam nos hoteis, visitavam a boate e escolhiam as suas jovens preferidas para as suas diversões. Além do trabalho noturno de Bárbara ela adquiriu conhecimento do culto santéria africana e colocou em prática. Atendeu várias pessoas ricas e famosas da época. As pessoas que procuraram era para manter ricos e poderosos, manter rejuvenescido e fogoso e comprar a poção da boa viagem (venenos para matar um adversário), poção para mulheres abortarem os filhos indesejáveis ou fazer bruxedo para falir a riqueza de alguém. Tais ritos ritualísticos exigiam energia vitais de inocentes e de animais. Esses trabalhos de bruxedos eram caros e o pagamento era feito com joias, tecidos finos, bebidas e cigarrilhas importadas. Bárbara era encantadora e temida por muita por muitas famílias do Rio de janeiro na época.

Arco do Telles foi um nome dado a uma comunidade elite com lindas casas coloniais, igreja católica (Nossa Srª da Lapa dos Mercadores), hotel, empórios e uma casa noturna para os poderosos.

Na Travessa do Mercado era local de concentração de mercadores. As mercadorias eram carregadas pelos escravos para abastecer o mercado.

A colônia com várias ruelas e becos caçadas com pedras, bem movimentadas durante o dia e a noite era tranquila com raro movimento porque não havia energia elétrica, apenas energias naturais. As iluminações era por tochas, lampiões e lamparinas. Era natural a familiar pernoitar cedo.
Os casarões com quase 500 anos encontram-se praticamente abandonados, abertos para os historiadores e visitas turísticas.
Segundo o mito sobre a bruxa Bárbara que sempre viveu no beco, cujo o seu local preferido era debaixo do arco todas as noites. Ela teve um final de vida trágica, tornou vítima do álcool e do fumo, ficou louca, tornou mulamba, foi enterrada como mendiga indigente e não deixou descendentes.

Autora: Iney Lúcia