Quilombo dos Palmares, o espaço da liberdade
A história africana e afro-brasileira manteve oculta por centenas de anos. Somente no final do século XIX criou-se grupos organizados em busca de liberdade de expressão, religioso, direito de igualdade na sociedade e reconhecimento do povo negro no desenvolvimento do país. O movimento afro-brasileiro organizou exigindo direitos iguais na sociedade, legalização das terras ancestrais onde eram quilombos e quilombolas, liberdade de credo religioso.
Os quilombolas sobrevivem de pequenas agriculturas familiares, artesanatos e alguns mantém vivo a religião, enquanto outras comunidades vivem de forma miseráveis, sem posse da terra e sem poder ter um espaço para plantar.
Serra da Barriga - Alagoas tornou um marco histórico de um povo que buscou a Serra em busca de liberdade e uma vida melhor. Conseguiram viver nessa região por mais de sem anos, guerreiros conseguiram vencer vários conflitos organizados por holandeses e portugueses.
Na Serra da Barriga havia quatro grandes povoados: Acotirene, Osenga, Andalaquituche e Mocambo do Macaco.
A cidade-estado não reconhecido na época por ser um local de refúgio de negros. Quilombo Serra da Barriga foi fundada aproximadamente no ano de 1597 com o crescimento populacional e conflitos sentiram a necessidade de organizar, preparar guerreiros e criar líder geral e auxiliares para administrarem o local. Eles tiverem dois grandes líderes: Ganga Zumba (1670-1678) e Zumbi (1678-1694).
Certo dia, frota bem armados com canhões, fuzis e metralhadora comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho entrou no povoado e exterminou crianças, idosos, jovens e adultos. Não tiveram piedade. Alguns sobreviventes conseguiram fugir e outros foram presos, castigados e devolvidos aos seus donos. O ano de 1694 ocorreu o massacre do Quilombo dos Palmares.
No dia 20/11/1695, Zumbi e um grupo de homens foram capturados pelas tropas sanguinária de Domingos Jorge Velhos. Todos foram mortos e o corpo de Zumbi foi esquartejado e pendurado nos postes da cidade.
Os quilombos e quilombolas continuaram a crescerem em várias partes do Brasil, mesmo diante do perigo de morte, perseguição e castigo que podia sofrer quando capturado. Os negros foram bravadores que exploraram a floresta em busca de liberdade, corajosos por rebelarem contra a sociedade dominante.
Autora: Iney Lúcia
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